A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) divulgou recentemente um novo documento de opinião dos funcionários, que detalha a aplicabilidade da legislação federal de valores mobiliários em relação ao registro e emissão de Ativos de criptografia.
Este documento abrange vários aspectos, incluindo como as empresas devem apresentar suas operações comerciais, design de tokens, estrutura de governança, detalhes técnicos e relatórios financeiros. Embora não se trate de uma nova elaboração de regulamentos, reflete as atuais expectativas da equipe da SEC em relação à documentação que as empresas devem preparar para registro, ao mesmo tempo que demonstra que a SEC, sob a nova liderança, adotou uma abordagem mais aberta em relação à regulação dos Ativos de criptografia.
Este parecer destina-se principalmente a documentos de declaração apresentados de acordo com a Lei de Valores Mobiliários de 1933 e a Lei de Mercado de Valores Mobiliários de 1934, visando ajudar as entidades que participam na emissão de tokens ou na construção de plataformas baseadas em infraestrutura de blockchain. Estes documentos de declaração podem incluir vários formulários de registro, como o formulário S-1 para emissões públicas, o formulário 10 para relatórios de empresas, o formulário 20-F para emissores estrangeiros e o formulário 1-A para isenções da Regulamentação A.
As empresas devem delinear claramente suas estratégias de receita, marcos de projetos e a estrutura técnica por trás dos ativos digitais relevantes. Se os ativos de criptografia tiverem funções específicas no negócio, como suporte a transações, governança ou acesso a serviços, essas informações devem ser descritas em uma linguagem clara e acessível. A SEC também espera que essas descrições estejam alinhadas com o conteúdo compartilhado nos materiais promocionais.
Para projetos que ainda estão em desenvolvimento, recomenda-se que as empresas descrevam os marcos-chave, o cronograma esperado, as fontes de financiamento e o papel que a moeda ou a rede desempenhará após o lançamento. Isso inclui uma explicação sobre o mecanismo de consenso, as taxas de transação e se a rede utiliza software de código aberto ou proprietário.
A SEC também listou as expectativas em relação à divulgação dos riscos de investimento, incluindo a volatilidade dos tokens, restrições de liquidez, classificação legal e vulnerabilidades de segurança. Se o modelo de negócios da empresa depender de blockchains externos ou outras redes, essas dependências devem ser descritas. O mesmo se aplica a arranjos com formadores de mercado ou custodiante.
O emissor deve divulgar se o token possui direitos de voto, mecanismos de compartilhamento de lucros ou processos de resgate, bem como como esses direitos são comunicados ou modificados. Também é necessário fornecer detalhes sobre como o token é criado, se a oferta é fixa e se períodos de aquisição ou de bloqueio se aplicam.
Se o contrato inteligente controlar o comportamento da moeda, o código deve ser submetido como anexo e refletir quaisquer atualizações nas revisões futuras. Além disso, a empresa deve descrever a forma de rastreamento da propriedade da moeda, as ferramentas necessárias para transferir ativos e os custos associados.
A empresa também deve divulgar informações sobre a liderança e as pessoas-chave, incluindo indivíduos ou entidades que possam desempenhar um papel central nas decisões, mas que não possuem um título formal. Para fundos fiduciários ou produtos negociados em bolsa, o conteúdo da divulgação deve incluir informações sobre os promotores e seus gestores.
A divulgação financeira deve seguir os princípios contábeis estabelecidos, a SEC incentiva as empresas que enfrentam novas situações de reporte a consultar o seu escritório do contabilista-chefe.
Apesar de este parecer não ter caráter vinculativo, ele oferece uma referência importante para entidades relacionadas com ativos de criptografia durante o processo de inscrição. Isso reflete a crescente atenção da SEC ao mercado de ativos de criptografia, uma vez que cada vez mais empresas buscam operar no mercado público e levantar fundos através de produtos baseados em blockchain.
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SEC publica diretrizes para o registro de ativos de criptografia, esclarecendo os requisitos de divulgação e os padrões de conformidade.
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) divulgou recentemente um novo documento de opinião dos funcionários, que detalha a aplicabilidade da legislação federal de valores mobiliários em relação ao registro e emissão de Ativos de criptografia.
Este documento abrange vários aspectos, incluindo como as empresas devem apresentar suas operações comerciais, design de tokens, estrutura de governança, detalhes técnicos e relatórios financeiros. Embora não se trate de uma nova elaboração de regulamentos, reflete as atuais expectativas da equipe da SEC em relação à documentação que as empresas devem preparar para registro, ao mesmo tempo que demonstra que a SEC, sob a nova liderança, adotou uma abordagem mais aberta em relação à regulação dos Ativos de criptografia.
Este parecer destina-se principalmente a documentos de declaração apresentados de acordo com a Lei de Valores Mobiliários de 1933 e a Lei de Mercado de Valores Mobiliários de 1934, visando ajudar as entidades que participam na emissão de tokens ou na construção de plataformas baseadas em infraestrutura de blockchain. Estes documentos de declaração podem incluir vários formulários de registro, como o formulário S-1 para emissões públicas, o formulário 10 para relatórios de empresas, o formulário 20-F para emissores estrangeiros e o formulário 1-A para isenções da Regulamentação A.
As empresas devem delinear claramente suas estratégias de receita, marcos de projetos e a estrutura técnica por trás dos ativos digitais relevantes. Se os ativos de criptografia tiverem funções específicas no negócio, como suporte a transações, governança ou acesso a serviços, essas informações devem ser descritas em uma linguagem clara e acessível. A SEC também espera que essas descrições estejam alinhadas com o conteúdo compartilhado nos materiais promocionais.
Para projetos que ainda estão em desenvolvimento, recomenda-se que as empresas descrevam os marcos-chave, o cronograma esperado, as fontes de financiamento e o papel que a moeda ou a rede desempenhará após o lançamento. Isso inclui uma explicação sobre o mecanismo de consenso, as taxas de transação e se a rede utiliza software de código aberto ou proprietário.
A SEC também listou as expectativas em relação à divulgação dos riscos de investimento, incluindo a volatilidade dos tokens, restrições de liquidez, classificação legal e vulnerabilidades de segurança. Se o modelo de negócios da empresa depender de blockchains externos ou outras redes, essas dependências devem ser descritas. O mesmo se aplica a arranjos com formadores de mercado ou custodiante.
O emissor deve divulgar se o token possui direitos de voto, mecanismos de compartilhamento de lucros ou processos de resgate, bem como como esses direitos são comunicados ou modificados. Também é necessário fornecer detalhes sobre como o token é criado, se a oferta é fixa e se períodos de aquisição ou de bloqueio se aplicam.
Se o contrato inteligente controlar o comportamento da moeda, o código deve ser submetido como anexo e refletir quaisquer atualizações nas revisões futuras. Além disso, a empresa deve descrever a forma de rastreamento da propriedade da moeda, as ferramentas necessárias para transferir ativos e os custos associados.
A empresa também deve divulgar informações sobre a liderança e as pessoas-chave, incluindo indivíduos ou entidades que possam desempenhar um papel central nas decisões, mas que não possuem um título formal. Para fundos fiduciários ou produtos negociados em bolsa, o conteúdo da divulgação deve incluir informações sobre os promotores e seus gestores.
A divulgação financeira deve seguir os princípios contábeis estabelecidos, a SEC incentiva as empresas que enfrentam novas situações de reporte a consultar o seu escritório do contabilista-chefe.
Apesar de este parecer não ter caráter vinculativo, ele oferece uma referência importante para entidades relacionadas com ativos de criptografia durante o processo de inscrição. Isso reflete a crescente atenção da SEC ao mercado de ativos de criptografia, uma vez que cada vez mais empresas buscam operar no mercado público e levantar fundos através de produtos baseados em blockchain.