Hoje, ao olhar no espelho, de repente fiquei distraído — eu, nascido em 2000, já não tenho 18 anos, num piscar de olhos já estou à porta dos 20 anos. Para ser sincero, não pensei que chegasse tão rápido.
Os amigos ao meu redor começaram a falar sobre casamento e ter filhos, o ritmo da vida é tão rápido que é difícil respirar, como se ontem estivesse em casa fazendo manha, esperando uma refeição quente e acordando naturalmente.
Eu pensei que aos vinte e poucos anos me tornaria extrovertido e fluido, mas até mesmo os laços familiares mais simples ainda são difíceis. Acreditei que teria um trabalho estável, uma renda considerável, e que viajaria com meu parceiro para ver montanhas, mares e pores do sol. Mas a realidade é que o casamento já está à vista e eu ainda estou em busca de mim mesmo.
A vida me pressiona a ganhar dinheiro, a idade me pressiona a ser responsável, e o corpo me pressiona a ter saúde. O mundo dos adultos parece não ser feliz. Minha juventude, que era tão valiosa quanto ouro, também começou a contar os dias. O tempo trouxe anos, mas não me transformou em um adulto qualificado. Eu ainda não estou preparado e já cheguei à idade de ser responsável. Eu costumava achar que aos trinta anos era tão longe.
É bom que a vida, afinal, seja gentil, ela me impulsiona a correr e, ao virar da esquina, deixa surpresas silenciosas. Começo a aprender a aceitar este eu desajeitado, mas verdadeiro. A ansiedade pelo trabalho me acompanha até a noite, mas um sorriso surge com os primeiros raios de sol pela manhã. Às vezes, sinto-me perdido no amor familiar, mas as palavras carinhosas dos meus pais do outro lado da linha sempre aquecem meu coração.
Crescer, na verdade, não é tornar-se de repente um adulto perfeito, mas sim aprender a fazer as pazes com o eu imperfeito. O medo dos trinta anos é provavelmente semelhante à preocupação com os vinte anos. Quando chegamos lá, talvez descubramos a paisagem e a tranquilidade que vêm com essa idade.
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Hoje, ao olhar no espelho, de repente fiquei distraído — eu, nascido em 2000, já não tenho 18 anos, num piscar de olhos já estou à porta dos 20 anos. Para ser sincero, não pensei que chegasse tão rápido.
Os amigos ao meu redor começaram a falar sobre casamento e ter filhos, o ritmo da vida é tão rápido que é difícil respirar, como se ontem estivesse em casa fazendo manha, esperando uma refeição quente e acordando naturalmente.
Eu pensei que aos vinte e poucos anos me tornaria extrovertido e fluido, mas até mesmo os laços familiares mais simples ainda são difíceis. Acreditei que teria um trabalho estável, uma renda considerável, e que viajaria com meu parceiro para ver montanhas, mares e pores do sol. Mas a realidade é que o casamento já está à vista e eu ainda estou em busca de mim mesmo.
A vida me pressiona a ganhar dinheiro, a idade me pressiona a ser responsável, e o corpo me pressiona a ter saúde. O mundo dos adultos parece não ser feliz. Minha juventude, que era tão valiosa quanto ouro, também começou a contar os dias. O tempo trouxe anos, mas não me transformou em um adulto qualificado. Eu ainda não estou preparado e já cheguei à idade de ser responsável. Eu costumava achar que aos trinta anos era tão longe.
É bom que a vida, afinal, seja gentil, ela me impulsiona a correr e, ao virar da esquina, deixa surpresas silenciosas. Começo a aprender a aceitar este eu desajeitado, mas verdadeiro. A ansiedade pelo trabalho me acompanha até a noite, mas um sorriso surge com os primeiros raios de sol pela manhã. Às vezes, sinto-me perdido no amor familiar, mas as palavras carinhosas dos meus pais do outro lado da linha sempre aquecem meu coração.
Crescer, na verdade, não é tornar-se de repente um adulto perfeito, mas sim aprender a fazer as pazes com o eu imperfeito. O medo dos trinta anos é provavelmente semelhante à preocupação com os vinte anos. Quando chegamos lá, talvez descubramos a paisagem e a tranquilidade que vêm com essa idade.