A rede Bitcoin sofreu uma série de ataques de transações de lixo no verão de 2015, eventos que reavivaram a discussão sobre como definir e lidar com transações de lixo na blockchain do Bitcoin. Esses ataques são um reflexo inicial da controvérsia sobre o tamanho do bloco, com os atacantes apoiando o aumento do limite de tamanho do bloco.
Os defensores de grandes blocos acreditam que o limite de 1MB é demasiado pequeno, sendo facilmente preenchido por transações indesejadas, além de ter um custo baixo. Eles acreditam que o preenchimento dos blocos tornará os pagamentos em Bitcoin pouco confiáveis, e por isso defendem o aumento do limite do tamanho dos blocos, para aumentar o custo de preenchimento dos blocos com transações indesejadas. Os defensores de pequenos blocos, por outro lado, argumentam que permitir a inclusão rápida e barata de transações indesejadas na cadeia acaba favorecendo os atacantes, e aumentar o tamanho dos blocos reduzirá as taxas, tornando as transações indesejadas mais baratas.
No dia 20 de junho de 2015, uma carteira e bolsa de Bitcoin chamada CoinWallet.eu anunciou a realização de um "teste de pressão Bitcoin". Eles afirmaram que esta ação era necessária para provar a necessidade de aumentar o limite do tamanho do bloco. A primeira rodada de ataques ocorreu em 22 de junho, mas não alcançou os resultados esperados devido a problemas técnicos.
No dia 29 de junho, ocorreu a segunda rodada de ataques, que desta vez pareceu ser mais eficaz. Alguns usuários reclamaram que as transações demoraram muito a ser confirmadas. Alguns pools de mineração conseguiram filtrar as transações lixo, mas essa prática também gerou controvérsias sobre a intercambialidade.
A terceira onda de ataques em 7 de julho foi maior, com relatos de custos superiores a 8.000 dólares. Os atacantes adotaram estratégias diversificadas para gerar um grande volume de transações de lixo, incluindo o envio de transações de poeira para carteiras públicas e a exploração de endereços com chaves privadas conhecidas. Alguns pools de mineração ajudaram a limpar a rede ao consolidar essas saídas criando grandes transações.
Em setembro, foi realizada a quarta e última rodada de ataques. Desta vez, os atacantes adotaram uma abordagem diferente, divulgando chaves privadas com saldo, resultando em um grande número de transações conflitantes.
Esses ataques tiveram um impacto significativo no Bitcoin. Eles não apenas afetaram a estratégia técnica da rede, mas também moldaram a percepção das pessoas sobre transações indesejadas no Bitcoin. Subsequentemente, os mineradores ajustaram a política de limites de tamanho de bloco, aumentando a taxa mínima de retransmissão e introduzindo limites no pool de memória, entre outras medidas. Esses eventos também intensificaram a tensão no debate sobre os limites de tamanho de bloco.
De um modo geral, o ataque de transações lixo de 2015 demonstrou a resiliência da rede Bitcoin diante de tais desafios, ao mesmo tempo que impulsionou uma série de ajustes técnicos e de políticas. Este trecho histórico fornece um contexto importante para a atual discussão sobre transações lixo.
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TeaTimeTrader
· 07-08 08:42
Mineiro come prejuízo é o Mineiro.
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rekt_but_not_broke
· 07-07 16:54
Quem disse que grande é sempre bom? Novato
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gas_fee_trauma
· 07-05 09:45
Mineração Rekt
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LongTermDreamer
· 07-05 09:40
Leva três anos para entender o significado dessas disputas... a história sempre se repete.
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RektRecovery
· 07-05 09:36
chamei isso em '15... vetor de ataque clássico acontecendo exatamente como previsto smh
Ataque de transações lixo de Bitcoin em 2015: resistência da rede e a disputa sobre o tamanho do bloco
A rede Bitcoin sofreu uma série de ataques de transações de lixo no verão de 2015, eventos que reavivaram a discussão sobre como definir e lidar com transações de lixo na blockchain do Bitcoin. Esses ataques são um reflexo inicial da controvérsia sobre o tamanho do bloco, com os atacantes apoiando o aumento do limite de tamanho do bloco.
Os defensores de grandes blocos acreditam que o limite de 1MB é demasiado pequeno, sendo facilmente preenchido por transações indesejadas, além de ter um custo baixo. Eles acreditam que o preenchimento dos blocos tornará os pagamentos em Bitcoin pouco confiáveis, e por isso defendem o aumento do limite do tamanho dos blocos, para aumentar o custo de preenchimento dos blocos com transações indesejadas. Os defensores de pequenos blocos, por outro lado, argumentam que permitir a inclusão rápida e barata de transações indesejadas na cadeia acaba favorecendo os atacantes, e aumentar o tamanho dos blocos reduzirá as taxas, tornando as transações indesejadas mais baratas.
No dia 20 de junho de 2015, uma carteira e bolsa de Bitcoin chamada CoinWallet.eu anunciou a realização de um "teste de pressão Bitcoin". Eles afirmaram que esta ação era necessária para provar a necessidade de aumentar o limite do tamanho do bloco. A primeira rodada de ataques ocorreu em 22 de junho, mas não alcançou os resultados esperados devido a problemas técnicos.
No dia 29 de junho, ocorreu a segunda rodada de ataques, que desta vez pareceu ser mais eficaz. Alguns usuários reclamaram que as transações demoraram muito a ser confirmadas. Alguns pools de mineração conseguiram filtrar as transações lixo, mas essa prática também gerou controvérsias sobre a intercambialidade.
A terceira onda de ataques em 7 de julho foi maior, com relatos de custos superiores a 8.000 dólares. Os atacantes adotaram estratégias diversificadas para gerar um grande volume de transações de lixo, incluindo o envio de transações de poeira para carteiras públicas e a exploração de endereços com chaves privadas conhecidas. Alguns pools de mineração ajudaram a limpar a rede ao consolidar essas saídas criando grandes transações.
Em setembro, foi realizada a quarta e última rodada de ataques. Desta vez, os atacantes adotaram uma abordagem diferente, divulgando chaves privadas com saldo, resultando em um grande número de transações conflitantes.
Esses ataques tiveram um impacto significativo no Bitcoin. Eles não apenas afetaram a estratégia técnica da rede, mas também moldaram a percepção das pessoas sobre transações indesejadas no Bitcoin. Subsequentemente, os mineradores ajustaram a política de limites de tamanho de bloco, aumentando a taxa mínima de retransmissão e introduzindo limites no pool de memória, entre outras medidas. Esses eventos também intensificaram a tensão no debate sobre os limites de tamanho de bloco.
De um modo geral, o ataque de transações lixo de 2015 demonstrou a resiliência da rede Bitcoin diante de tais desafios, ao mesmo tempo que impulsionou uma série de ajustes técnicos e de políticas. Este trecho histórico fornece um contexto importante para a atual discussão sobre transações lixo.